sábado, 24 de maio de 2008

Morto-Vivo

Morto-Vivo

(Antônio Pompéia)


A surdez dos seus ouvidos não faz mudas minhas palavras.

A omissão do coração não anula minha vontade de viver.

Porque de surdo se fazem ídolos enquanto eu vivo.

Porque de inerte se fazem mortos enquanto eu continuo amando.

Antônio Pompéia, 15 de abril de 2008 – 20:15 de uma noite de alma desértica...

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