Sintomas do Cristianismo
(Antônio Pompéia)
“Então eles, vendo a ousadia de Pedro e João, e informados de que eram homens sem letras e indoutos, maravilharam-se e reconheceram que eles haviam estado com Jesus”. (Atos 4:12)
“Diga-me com quem tu andas e direi quem tu és”! Este adágio popular expressa algo que evidencia o modo de vida que alguém tem levado mediante as suas companhias. Quem anda com sábios, mais sábio ficará. Quem com tolo anda na tolice fincará seus pés. No caso de Pedro e João, era notório o testemunho do qual davam, pois as pessoas conheciam como eles eram antes de estar com Jesus, e de iletrados e indoutos, agora falavam com ousadia e eloqüência acerca da Palavra de Deus.
Olhando existencialmente para a vida, sabemos que há em todas as etapas momentos em que estamos mais suscetíveis a mudanças, ainda que pareçam difíceis de começá-las. Mas a grande pérola do cristianismo é a que caracteriza a transformação do ser humano não estética, mas da ética e da consciência espiritual. É como estar caminhado para o Sul e se der conta que o Norte é em sentido contrário e, por escolha pessoal, se volta para o lado certo e reinicia a caminhada. Isso se chama arrependimento, que em grego quer dizer “metanóia”.
Como qualquer homem, Pedro e João tiveram problemas e dificuldades como todos os outros. Há quem tenha que lutar contra a mentira, outros contra a demasiada paixão por alguma substância e, outros ainda por algum hábito que não é nobre. O Apóstolo Paulo escreveu em Efésios 4:21-29 que o que era antes conhecido como erro, deve ser abandonado, pois em Cristo todos são novas criaturas. Quem furtava, não furte mais; quem fofocava, não fofoque mais; quem se drogava, não se drogue mais. E assim por diante, é um evidenciar de uma nova vida a cada dia onde o meio onde se vive perceberá a transformação real na vida de quem professa a Cristo.
Que todos os dias, nossas atitudes sejam como os raios do Sol numa manhã de verão, que aquecem e que clareiam a estrada por onde caminharemos enquanto acordarmos.
Antônio Pompéia
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Todos os meus medos
Todos os meus medos
(Antônio Pompéia)
Todos os meus medos
Traduzidos por palavras
São meios inteiros de dizer
Que tenho saudades por você estar longe
De perder seu cheiro
Que meu corpo recusa esquecer
Que minhas mãos sentem saudades de tocar
Que meus lábios querem beijar
Meus medos são segredos
Escritos em muros nas ruas do meu coração
Que gritam
Não me esqueça
Jamais
Não me deixe
Nunca
Não me abandone
De novo
Tudo é novo
No velho mundo
Mas você
Você
É tudo
O que eu sempre sonhei
Mesmo com medo
Que no maior dos temores
Acreditei
E senti
Mim mesmo
Vivendo
Antônio Pompéia, 26 de Novembro de 2008, às 2:21, de uma noite cheia de saudades.
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