Todos os meus medos
(Antônio Pompéia)
Todos os meus medos
Traduzidos por palavras
São meios inteiros de dizer
Que tenho saudades por você estar longe
De perder seu cheiro
Que meu corpo recusa esquecer
Que minhas mãos sentem saudades de tocar
Que meus lábios querem beijar
Meus medos são segredos
Escritos em muros nas ruas do meu coração
Que gritam
Não me esqueça
Jamais
Não me deixe
Nunca
Não me abandone
De novo
Tudo é novo
No velho mundo
Mas você
Você
É tudo
O que eu sempre sonhei
Mesmo com medo
Que no maior dos temores
Acreditei
E senti
Mim mesmo
Vivendo
Antônio Pompéia, 26 de Novembro de 2008, às 2:21, de uma noite cheia de saudades.
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