quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Todos os meus medos

Todos os meus medos

(Antônio Pompéia)

Todos os meus medos

Traduzidos por palavras

São meios inteiros de dizer

Que tenho saudades por você estar longe

De perder seu cheiro

Que meu corpo recusa esquecer

Que minhas mãos sentem saudades de tocar

Que meus lábios querem beijar

Meus medos são segredos

Escritos em muros nas ruas do meu coração

Que gritam

Não me esqueça

Jamais

Não me deixe

Nunca

Não me abandone

De novo

Tudo é novo

No velho mundo

Mas você

Você

É tudo

O que eu sempre sonhei

Mesmo com medo

Que no maior dos temores

Acreditei

E senti

Mim mesmo

Vivendo

Antônio Pompéia, 26 de Novembro de 2008, às 2:21, de uma noite cheia de saudades.

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