Souvenir
(Antônio Pompéia)
Ficou um pouco de você em mim mesmo
Ficou um gosto de você em tudo o que é meu
Ainda sinto a sua mão tocando a minha
Ainda sinto a sua pele na minha boca
E a minha boca com sede da sua.
Ainda tem seu cheiro no meu ombro
Ainda tem seu cabelo nos meus
Tem tudo de você em mim mesmo
E eu hoje me sinto sozinho de mim...
Porque olho e não te vejo senão em imagens
Que o tempo quer apagar
Mas não pode
Ou eu mesmo
Não quero deixar...
Ainda ouço sua voz no meu ouvido
Ainda consigo decifrar o sussurro
Aquele olhar ficou
Pois chegou para ficar
Ficou tudo de você em mim
Porque nada do que se foi se vai
Quando se tem o que temos
Tivemos
Ou pensamos que era
E foi...
Mas ficou...
Ainda ouço seu canto...
Ainda ouço seu riso
E seu pranto que agora é meu
Ainda ficou e me faz lembrar
Que há mais de você em mim
Do que eu em mim mesmo...
Antônio Pompéia, Rio de Janeiro, 08 de Novembro de 2008, 12:03, num sábado de sol escondido e saudades descobertas...
domingo, 9 de novembro de 2008
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Um comentário:
Faço minhas, as tuas palavras..rs
è muito engraçado, como me vejo em seus versos.. Talvez pq amamos com mesma intensidade. Vc passa para seus versos, exatamento o que sinto.. Nisso, somos parecidos..rs
È bom ler suas poesias Antônio, sabe que sua fã, né? rsrs
Fica na paz!!!
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