Minha Descoberta...
(Antônio Pompéia)
Descobri que nada do que muitas vezes sonhamos para este tempo verdadeiramente é o tempo certo para o coração.
Descobri que poetas deveriam nascer com coração à prova de raios, e que estes raios, instantaneamente, matam tudo o que as nuvens regam com águas... E por isso, os poetas se fazem água... E essas águas, na maioria das vezes, tornam-se ribeiros e mares de lágrimas que afogam e ressuscitam corações vivos... Principalmente os que não são de pedras...
Descobri que nascer com alma poética é nascer com gosto de melancolia e estar posto para viver, às vezes, a beleza sozinho... Sem saber se outros vão ver com os olhos a própria alma que a beleza da existência tem...
Mas descobri que a alma poética indica vida...
Coisa que corações de plásticos e de pedras não têm...
Descobri muito... E resolvi conjugar...
Pretérito-mais-que-perfeito...
Mas estou no gerúndio...
Vivendo...
Antônio Pompéia, Rio de Janeiro, 05 de Outubro de 2008, 23:01, em resposta no que diz respeito ao estado da minha alma...
sábado, 8 de novembro de 2008
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