terça-feira, 23 de setembro de 2008

Música para os meus Olhos

Música para os meus olhos

Antônio Pompéia


Eu sei dizer

Quase tudo o que quero dizer

Quando escrevo

Mas não tudo quanto sinto

Não tudo quanto sinto...


Pois tudo o que eu sinto,

Só sei dizer assim,

Com palavras faladas com beijo

E meus lábios

colados

nos seus


Com palavras caladas com canto

Da alegria

quando seus lábios

tocam os meus...


Você é música para os meus olhos...

do coração...


Antônio Pompéia, Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2008, 02:58... pensando em como dizer o que tenho que dizer...

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Direto

Direto
Antônio Pompéia

Eu quero ser direto
E dizer tudo de uma só vez
Porque às vezes eu me esforço demais
Para que você possa me entender

Eu sei que às vezes falo tudo
E ainda assim, falta um pouco mais
Porque não sei como explicar
Meu bem,
O bem que você me faz...

Não quero mais andar em círculos.
Eu quero andar só com você,
Pois sou direto no que digo agora em uma só frase para você me entender, e quem sabe....
O mundo inteiro,
Possa então saber...

Eu amo você...

Antônio Pompéia, Rio de Janeiro, 15/09/2008 - 14:41 - numa aula "legal" de Lógica Clássica...

Três para às Cinco e os meus Segredos... (16:57)

Três para as Cinco e os meus Segredos... (16:57)
Antônio Pompéia

O Segredo da cozinha é o fogo brando, já dizia a minha mãe.
O Segredo do amor é o fogo eterno, como diz meu coração.
Eu nunca soube ser metade; nasci para ser inteiro.
Tudo o que sinto, eu digo; e eu sei... eu pago um preço caro por isso, sempre.
Minha fala, meus amores, minha vida são testemunhas do que eu sou.
Nada do que eu sinto eu consigo esconder.
E eu nunca nego o que eu sou, o que tenho e o que quero.
Sei que o segredo do negócio é saber manter o segredo e,
Por isso,
Às vezes,
Eu pareço chorar em cantos,
Porque não há mais encantos no ar.
Mas quando eu amo, eu não tenho medo!
Para mim mesmo, eu digo, o segredo do amor
É o fogo aceso, terno e eterno.

Antônio Pompéia, Rio de Janeiro, 15/09/2008 – 16:57 da tarde com chuva fina...

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Chuva...

Chuva
Antônio Pompéia

As nuvens
Às vezes são como olhos que choram
Lágrimas que caem de um céu de promessas
De esperanças que ainda não vieram a ser
Mas que quando tocam o solo do coração
Fazem brotar as sementes dos sonhos
E fazem acender luzes
Como luzes que sustentam barcos
Envolvidos nas trevas do abismo dos mares
Encorajando pescadores
Em busca do alimento para a vida
Para a alma
Para a calma da paz que só a segurança traz...
A chuva cai como lágrimas
Molhando o rosto da Terra do Coração de um homem
Mas a esperança se acende a cada dia
Como o sol que não se deixa de nascer...

As nuvens
Às vezes
São como olhos de homens que choram
Lágrimas que caem de um céu tingido de vermelho e preto,
Mas a esperança se acende a cada dia
Como o sol que não deixa de nascer...

Antônio Pompéia, Rio de Janeiro, 31 de Agosto de 2008, 2:41 de uma madrugada chuvosa...

Fogo do meu Fôlego de Vida

Fogo do meu Fôlego de Vida
Antônio Pompéia

Você apareceu
De repente
Num dia de frio
Em meu coração
Como tudo que é belo
É natural
Nada assim
Como tão normal
Aqueceu meu coração
Fez meus sonhos acordar
Como mágica num olhar
Um sorriso
Um abraço
Nada assim
Como tão normal
Aqueceu meu coração

Agora o que eu faço de mim mesmo?
Quando em mim
Quando em cada pedacinho de mim
Cada pedacinho de mim mesmo
Sussurra estar contigo...

Eu sei,
Não sou ainda tudo o que você deseja que eu seja
Mas uma coisa eu sei
Você é tudo o que eu quero para mim...

Agora o que eu faço de mim mesmo?
Quando em mim
Quando em cada tudo o que há em mim
Chama pelo teu calor,
Meu amor
Por favor,
Vem me aquecer...

Antônio Pompéia, Rio de Janeiro, 28 de Agosto de 2008, 2:25... com saudades de você...