segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Chuva...

Chuva
Antônio Pompéia

As nuvens
Às vezes são como olhos que choram
Lágrimas que caem de um céu de promessas
De esperanças que ainda não vieram a ser
Mas que quando tocam o solo do coração
Fazem brotar as sementes dos sonhos
E fazem acender luzes
Como luzes que sustentam barcos
Envolvidos nas trevas do abismo dos mares
Encorajando pescadores
Em busca do alimento para a vida
Para a alma
Para a calma da paz que só a segurança traz...
A chuva cai como lágrimas
Molhando o rosto da Terra do Coração de um homem
Mas a esperança se acende a cada dia
Como o sol que não se deixa de nascer...

As nuvens
Às vezes
São como olhos de homens que choram
Lágrimas que caem de um céu tingido de vermelho e preto,
Mas a esperança se acende a cada dia
Como o sol que não deixa de nascer...

Antônio Pompéia, Rio de Janeiro, 31 de Agosto de 2008, 2:41 de uma madrugada chuvosa...

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