quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Não me impeça de dizer que eu te amo
(Antônio Pompéia)

Não me diga que eu não posso
Sentir seu cheiro e sonhar de novo
Não me diga que o que eu sinto agora
Pode ser apenas algo simplesmente passageiro.

Eu sei, tenho defeitos,
Sim, eu sei.. Sei que são tantos
Mas saiba que nem um deles
Chega perto da virtude da beleza
Da certeza que eu sinto,
Quando eu digo que te amo.

Por isso,
Tire-me o ar,
Me impeça de respirar,
Tire-me o chão,
Me impeça de ter como andar,
Tome-me o tempo,
Me impeça de notar,
Mas nunca,
Nunca, jamais...
Não me impeça de dizer que eu te amo...

Tudo o que eu digo para você é pouco
Perto de tudo o que eu sinto por você...

Antônio Pompéia, Rio de Janeiro, nas primeiras horas (2:06) de 12 de agosto de 2008, cheio de esperança pelas sementes que rego no solo do coração...

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Um Por Todos e Todos por Um...

Um por todos e todos por Um – Um conto verdadeiro
Antônio Pompéia

Era uma vez um jardim.
Um homem estava no jardim.
O jardim e o homem estavam felizes, mas faltava alguém para o homem.
Era uma vez um homem e uma mulher.
E os dois eram felizes. Mas veio o abismo.
Era uma vez um abismo. E o abismo separava o Criador desse jardim do homem e da mulher. E o abismo os dividia e havia nascido a morte.
Era uma vez a morte. A morte assustava o homem e a mulher. E o Criador atentou para eles. E o Criador prometeu redenção.
Era uma vez um Rei. Um Rei que desceu do seu trono para lutar pelo seu povo. E o seu povo não o reconheceu quando Este desceu pelas ruas da cidade sem paz mesmo chamando Cidade da Paz. E o rei prometeu o perdão.
Era uma vez uma cruz. E a cruz levou a vida do Rei pelo abismo da separação do Seu povo. E o seu povo não entendeu, e o levaram para o sepulcro.
Era uma vez um sepulcro. Bem lacrado com guardas treinados. Mas a morte não pode guardá-lo. Estava consumado. Está consumado.
Era uma vez a morte. Era uma vez o abismo.
Um morrendo por todos e agora todos morrendo por um. E a morte, agora, não mata ninguém, mas sim, devolve o que lhe foi tomado.
Era uma vez, de uma vez por todas, eternamente:
A verdade que vence a maldade,
A bondade que embota o egoísmo,
A alegria que semeia a paz,
A paz que brota na terra,
A terra que planta jardim,
O jardim que junta as flores,
As flores que embelezam a vida,
A vida que perfuma a alma,
A alma que canta a volta,
A volta que é tão eminente.
De mãos dadas, por um que é por todos e todos em tudo que somos,
Por causa de um...

Com saudades de casa,
Antônio Pompéia...
Em mim mesmo, interior de São Paulo, 1:16 de 26/07/2006.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Não apenas mais uma canção de amor...

Não apenas mais uma canção de amor
(Antônio Pompéia)


Esta tristeza disfarçada de poesia
Feita de pó da terra do meu coração
Quem me dera fosse agora alegria
E compor amor para ti em uma única canção.

Esta saudade que eu sinto
Tudo isso que não consigo esconder
E quando choro, você sabe, eu não minto
Pra você, meu amor, não consigo esconder.

Por que é sagrado seu olhar
E o sagrado é estar
Ao seu lado
E cantar melodias com os meus olhos em você.

Que nada de tudo isso se apague com o vento
Que nada de tudo o que sinto se cristalize com frio
Que tudo o que é liquido seja sempre para nossa sede
Que tudo o que nos alimenta seja eterno enquanto dure

Porque viver o eterno sem você não tem sentido
Outros braços eu não quero conhecer
Outra boca eu não quero então beijar
Porque de você, meu amor, eu não consigo esconder...

Esta canção mais que canção,
Minha declaração de saudade e dor
Tudo em você me inspira ser
E compor, para ti, para sempre, mais do que uma canção de amor.

Antônio Pompéia, 01 de Agosto de 2008 – 3:29 de uma madrugada poética...