quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Um Por Todos e Todos por Um...

Um por todos e todos por Um – Um conto verdadeiro
Antônio Pompéia

Era uma vez um jardim.
Um homem estava no jardim.
O jardim e o homem estavam felizes, mas faltava alguém para o homem.
Era uma vez um homem e uma mulher.
E os dois eram felizes. Mas veio o abismo.
Era uma vez um abismo. E o abismo separava o Criador desse jardim do homem e da mulher. E o abismo os dividia e havia nascido a morte.
Era uma vez a morte. A morte assustava o homem e a mulher. E o Criador atentou para eles. E o Criador prometeu redenção.
Era uma vez um Rei. Um Rei que desceu do seu trono para lutar pelo seu povo. E o seu povo não o reconheceu quando Este desceu pelas ruas da cidade sem paz mesmo chamando Cidade da Paz. E o rei prometeu o perdão.
Era uma vez uma cruz. E a cruz levou a vida do Rei pelo abismo da separação do Seu povo. E o seu povo não entendeu, e o levaram para o sepulcro.
Era uma vez um sepulcro. Bem lacrado com guardas treinados. Mas a morte não pode guardá-lo. Estava consumado. Está consumado.
Era uma vez a morte. Era uma vez o abismo.
Um morrendo por todos e agora todos morrendo por um. E a morte, agora, não mata ninguém, mas sim, devolve o que lhe foi tomado.
Era uma vez, de uma vez por todas, eternamente:
A verdade que vence a maldade,
A bondade que embota o egoísmo,
A alegria que semeia a paz,
A paz que brota na terra,
A terra que planta jardim,
O jardim que junta as flores,
As flores que embelezam a vida,
A vida que perfuma a alma,
A alma que canta a volta,
A volta que é tão eminente.
De mãos dadas, por um que é por todos e todos em tudo que somos,
Por causa de um...

Com saudades de casa,
Antônio Pompéia...
Em mim mesmo, interior de São Paulo, 1:16 de 26/07/2006.

Nenhum comentário: